1. As consequências da 1ª Guerra Mundial
1.1 Indica as condições impostas pelos Aliados à Alemanha no Tratado de Versalhes.
Os Aliados impuseram à Alemanha as seguintes condições:
- restituição da Alsácia e da Lorena à França;
- desmilitarização da Alemanha;
- pagamento de indemnizações aos Aliados.
1.2 Descreve as alterações no mapa político europeu.
Os impérios alemão e austro-húngaro foram desmembrados, levando ao aparecimento de novos países: Checoslováquia, Polónia, Jugoslávia, Estónia, Letónia e Lituânia.
Os impérios alemão e austro-húngaro foram desmembrados, levando ao aparecimento de novos países: Checoslováquia, Polónia, Jugoslávia, Estónia, Letónia e Lituânia.
1.3 Indica os objectivos da criação da SDN.
A Sociedade das Nações foi criada com o objectivo de manter a paz internacional, resolvendo os conflitos de forma diplomática.
1.4 Descreve as consequências demográficas, materiais e económicas da guerra.
As consequências da 1ª Guerra Mundial foram:
- elevadas perdas humanas: terão morrido mais de 8 milhões de pessoas, sobretudo na Alemanha e na Rússia;
- pesadas perdas materiais: os combates arrasaram povoações, campos, fábricas e vias de comunicação;
- crise económica na Europa: devido às perdas materiais, houve uma quebra na produção o que levou à inflação, ao aumento dos preços e ao aumento do desemprego. Houve, portanto, uma degradação das condições de vida;
- endividamento dos países europeus para fazer face às despesas com a guerra.
Devido à situação económica da Europa, esta perdeu a hegemonia que tinha a favor dos E.U.A, país que, nos anos 20, conheceu um período de franco crescimento económico.
2. A 1ª República
2.1 Relaciona a crise económica e o Ultimatum com o descrédito da monarquia portuguesa.
A situação económica e política colocou em descrédito o regime monárquico. O país atravessava uma grave crise económica e financeira, a qual os governos mostravam-se incapazes de resolver. Por outro lado, a cedência ao Ultimatum britânico foi encarado como uma autêntica humilhação ao orgulho nacional. A onda de fervor patriótico que se viveu então voltou-se contra o rei, conduzindo à primeira tentativa de revolta republicana, a 31 de Janeiro de 1891, no Porto.
A situação económica e política colocou em descrédito o regime monárquico. O país atravessava uma grave crise económica e financeira, a qual os governos mostravam-se incapazes de resolver. Por outro lado, a cedência ao Ultimatum britânico foi encarado como uma autêntica humilhação ao orgulho nacional. A onda de fervor patriótico que se viveu então voltou-se contra o rei, conduzindo à primeira tentativa de revolta republicana, a 31 de Janeiro de 1891, no Porto.
2.2 Descreve a conjuntura política em que ocorreu o Regicídio e o 5 de Outubro.
Devido às dificuldades económicas que o país atravessava e à crescente adesão ao Partido Republicano, o rei D. Carlos nomeou como chefe de governo João Franco, que passou a dirigir o país de forma ditatorial: dissolveu o Parlamento e decretou o desterro de todos os culpados de crimes políticos. As forças republicanas, descontentes, assassinaram o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe, a 1 de Fevereiro de 1908.
O rei D. Manuel II mostrou-se incapaz de fazer resolver os problemas do país, nomeando seis governos entre 1908 e 1910.
Militares de baixa patente e civis armados e organizados pela Carbonária implementaram a revolta a partir de Lisboa, à qual a maioria da população aderiu. O rei partiu para o exílio e José Relvas, na varanda da Câmara Municipal de Lisboa, declara a implantação da República em Portugal.
2.3 Menciona as alterações verificadas no regime político com a implantação da república.
As primeiras medidas políticas foram a adopção dos dois novos símbolos da República: a “Portuguesa” foi escolhida como Hino Nacional e foi adoptada a nova bandeira nacional.
A Constituição de 1911 instituiu um regime parlamentar, no qual o poder legislativo( Congresso da República) se sobrepunha ao poder executivo (Presidente da República e Governo).
2.4 Refere as medidas de carácter económico, social e educacional tomadas pelos governos republicanos.
Os governos republicanos tomaram uma série de medidas no sentido de resolver os problemas económicos e sociais do país:
- medidas económicas: adopção de medidas para a mecanização da agricultura e o desenvolvimento de certos sectores industriais; construção de vias e meios de comunicação
- medidas sociais: direito à greve, estabelecimento de horário semanal de 48 horas
- medidas educacionais: escolaridade obrigatória entre os 7 e os 10 anos, desenvolvimento do ensino técnico, criação das Universidades do Porto e de Lisboa.
2.5 Explica a instabilidade política verificada ao longo dos 16 anos da 1ª República.
Nos dezasseis anos da 1ª República, houve 45 governos. Uma das razões para a sucessão de governos deveu-se ao próprio regime parlamentar. Um governo precisava do apoio de uma maioria parlamentar; como isso não existia e não havia entendimentos entre os vários partidos políticos, os governos caíam com frequência. Houve, inclusivamente, golpes militares que estabeleceram períodos de ditadura.
Nos dezasseis anos da 1ª República, houve 45 governos. Uma das razões para a sucessão de governos deveu-se ao próprio regime parlamentar. Um governo precisava do apoio de uma maioria parlamentar; como isso não existia e não havia entendimentos entre os vários partidos políticos, os governos caíam com frequência. Houve, inclusivamente, golpes militares que estabeleceram períodos de ditadura.
2.6 Descreve o clima de agitação social em que se vivia na época.
Havia uma grande agitação social. Eram frequentes as greves, agressões físicas, ataques bombistas, assassinatos e guerras civis. Havia largas franjas da população – operários, católicos, monárquicos – que demonstravam um grande descontentamento face ao regime e contribuíam para o clima de grande agitação política e social.
Havia uma grande agitação social. Eram frequentes as greves, agressões físicas, ataques bombistas, assassinatos e guerras civis. Havia largas franjas da população – operários, católicos, monárquicos – que demonstravam um grande descontentamento face ao regime e contribuíam para o clima de grande agitação política e social.
2.7 Justifica o descontentamento de todos os grupos sociais relativamente ao regime republicano.
A maioria da população – a grande burguesia, o exército, os funcionários públicos, a classe média - estava descontente com o regime republicano devido à grande instabilidade política, à sucessão de governos, à grande agitação social nas ruas, ao défice da dívida pública, ao agravamento das condições de vida. Os governos republicanos mostravam-se incapazes de resolver os problemas políticos, económicos e sociais do país.
Houve um sentimento generalizado de que era necessário um regime forte – uma ditadura – que impusesse a ordem e a tranquilidade. Estava aberto o caminho ao golpe militar de 28 de Maio de 1926.
A maioria da população – a grande burguesia, o exército, os funcionários públicos, a classe média - estava descontente com o regime republicano devido à grande instabilidade política, à sucessão de governos, à grande agitação social nas ruas, ao défice da dívida pública, ao agravamento das condições de vida. Os governos republicanos mostravam-se incapazes de resolver os problemas políticos, económicos e sociais do país.
Houve um sentimento generalizado de que era necessário um regime forte – uma ditadura – que impusesse a ordem e a tranquilidade. Estava aberto o caminho ao golpe militar de 28 de Maio de 1926.
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