sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Vejam esta postal de Natal. Vale a pena. É da autoria da Lisboa Editora.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Sociedade e cultura num mundo em mudança

Nos anos 20, viveram-se "anos loucos". Houve grandes transformações na sociedade que provocaram alterações nas normas e costumes...
Outra grande transformação foi o aparecimento da cultura de massas. A cultura deixou de estar reservada a uma elite enriquecida. O que permitiu a massificação da cultura?

domingo, 29 de novembro de 2009

O que é uma ditadura militar?


A ditadura militar é uma forma de poder exercida de forma autoritária por militares. Essa forma de governo foi instaurada pelo golpe militar de 28 de Maio de 1926, liderado pelo General Gomes da Costa.
De imediato, foram tomadas uma série de medidas que consistiram no encerramento do Parlamento e na existência de limites às liberdades fundamentais (como a liberdade de expressão).

O agravamento da situação política


Gomes da Costa e as suas tropas desfilam vitoriosos em Lisboa (6 de Junho de 1926)

"Assim como os monárquicos haviam aberto o caminho à República, os republicanos abriram-no à Ditadura." (Maurício de Oliveira, Diário de um Jornalista, 1926-1930)
Os últimos anos da 1ª República ditaram o seu fim:: sucediam-se os governos, as greves e os atentados bombistas; a inflação agravava as condições de vida da maioria da população. Amplas camadas da sociedade portuguesa estavam descontentes com a República, começando a desejar um regime forte que impusesse a ordem e a tranquilidade. Estava aberto o caminho para o golpe militar de 28 de Maio de 1926

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O exílio do último rei de Portugal

Quem era o homem que fica na história como o "último Rei de Portugal"?

Quem era D. Amélia, a última Rainha de Portugal?

O assassínio de Sidónio Paes

Neste pequeno documentário, assiste a toda a situação política existente em Portugal que conduziu ao assassínio do Presidente da República em 1918.

As bandeiras de Portugal

Aolongo da nossa História, Portugal teve várias bandeiras, reflexo da conjuntura política em que vivia. Observa um pequeno filme ...

A participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial

A participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial garantiu ao nosso país a posse das nossas colónias em África. No entanto, a nossa participação não deixou boas recordações em quem nela participou.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Rafael Bordalo Pinheiro


Rafael Bordalo Pinheiro imortalizou o Zé Povinho, figura que representa o Povo Português. O Zé Povinho foi utilizado várias vezes pela propaganda política republicana, de forma a mostrar como o regime monárquico sobrecarregava o Povo Português.


Para além de caricaturista, Rafael Bordalo Pinheiro foi um artista português, de obra vasta dispersa por largas dezenas de livros e publicações, precursor do cartaz artístico em Portugal, desenhador, aguarelista, ilustrador, decorador, jornalista, ceramista e professor.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Matéria para o teste de avaliação

1. As consequências da 1ª Guerra Mundial

1.1 Indica as condições impostas pelos Aliados à Alemanha no Tratado de Versalhes.

Os Aliados impuseram à Alemanha as seguintes condições:
- restituição da Alsácia e da Lorena à França;
- desmilitarização da Alemanha;
- pagamento de indemnizações aos Aliados.
1.2 Descreve as alterações no mapa político europeu.
Os impérios alemão e austro-húngaro foram desmembrados, levando ao aparecimento de novos países: Checoslováquia, Polónia, Jugoslávia, Estónia, Letónia e Lituânia.

1.3 Indica os objectivos da criação da SDN.
A Sociedade das Nações foi criada com o objectivo de manter a paz internacional, resolvendo os conflitos de forma diplomática.

1.4 Descreve as consequências demográficas, materiais e económicas da guerra.
As consequências da 1ª Guerra Mundial foram:
- elevadas perdas humanas: terão morrido mais de 8 milhões de pessoas, sobretudo na Alemanha e na Rússia;
- pesadas perdas materiais: os combates arrasaram povoações, campos, fábricas e vias de comunicação;
- crise económica na Europa: devido às perdas materiais, houve uma quebra na produção o que levou à inflação, ao aumento dos preços e ao aumento do desemprego. Houve, portanto, uma degradação das condições de vida;
- endividamento dos países europeus para fazer face às despesas com a guerra.
Devido à situação económica da Europa, esta perdeu a hegemonia que tinha a favor dos E.U.A, país que, nos anos 20, conheceu um período de franco crescimento económico.

2. A 1ª República
2.1 Relaciona a crise económica e o Ultimatum com o descrédito da monarquia portuguesa.
A situação económica e política colocou em descrédito o regime monárquico. O país atravessava uma grave crise económica e financeira, a qual os governos mostravam-se incapazes de resolver. Por outro lado, a cedência ao Ultimatum britânico foi encarado como uma autêntica humilhação ao orgulho nacional. A onda de fervor patriótico que se viveu então voltou-se contra o rei, conduzindo à primeira tentativa de revolta republicana, a 31 de Janeiro de 1891, no Porto.

2.2 Descreve a conjuntura política em que ocorreu o Regicídio e o 5 de Outubro.
Devido às dificuldades económicas que o país atravessava e à crescente adesão ao Partido Republicano, o rei D. Carlos nomeou como chefe de governo João Franco, que passou a dirigir o país de forma ditatorial: dissolveu o Parlamento e decretou o desterro de todos os culpados de crimes políticos. As forças republicanas, descontentes, assassinaram o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe, a 1 de Fevereiro de 1908.
O rei D. Manuel II mostrou-se incapaz de fazer resolver os problemas do país, nomeando seis governos entre 1908 e 1910.
Militares de baixa patente e civis armados e organizados pela Carbonária implementaram a revolta a partir de Lisboa, à qual a maioria da população aderiu. O rei partiu para o exílio e José Relvas, na varanda da Câmara Municipal de Lisboa, declara a implantação da República em Portugal.

2.3 Menciona as alterações verificadas no regime político com a implantação da república.
As primeiras medidas políticas foram a adopção dos dois novos símbolos da República: a “Portuguesa” foi escolhida como Hino Nacional e foi adoptada a nova bandeira nacional.
A Constituição de 1911 instituiu um regime parlamentar, no qual o poder legislativo( Congresso da República) se sobrepunha ao poder executivo (Presidente da República e Governo).

2.4 Refere as medidas de carácter económico, social e educacional tomadas pelos governos republicanos.
Os governos republicanos tomaram uma série de medidas no sentido de resolver os problemas económicos e sociais do país:
- medidas económicas: adopção de medidas para a mecanização da agricultura e o desenvolvimento de certos sectores industriais; construção de vias e meios de comunicação
- medidas sociais: direito à greve, estabelecimento de horário semanal de 48 horas
- medidas educacionais: escolaridade obrigatória entre os 7 e os 10 anos, desenvolvimento do ensino técnico, criação das Universidades do Porto e de Lisboa.
2.5 Explica a instabilidade política verificada ao longo dos 16 anos da 1ª República.
Nos dezasseis anos da 1ª República, houve 45 governos. Uma das razões para a sucessão de governos deveu-se ao próprio regime parlamentar. Um governo precisava do apoio de uma maioria parlamentar; como isso não existia e não havia entendimentos entre os vários partidos políticos, os governos caíam com frequência. Houve, inclusivamente, golpes militares que estabeleceram períodos de ditadura.
2.6 Descreve o clima de agitação social em que se vivia na época.
Havia uma grande agitação social. Eram frequentes as greves, agressões físicas, ataques bombistas, assassinatos e guerras civis. Havia largas franjas da população – operários, católicos, monárquicos – que demonstravam um grande descontentamento face ao regime e contribuíam para o clima de grande agitação política e social.
2.7 Justifica o descontentamento de todos os grupos sociais relativamente ao regime republicano.
A maioria da população – a grande burguesia, o exército, os funcionários públicos, a classe média - estava descontente com o regime republicano devido à grande instabilidade política, à sucessão de governos, à grande agitação social nas ruas, ao défice da dívida pública, ao agravamento das condições de vida. Os governos republicanos mostravam-se incapazes de resolver os problemas políticos, económicos e sociais do país.
Houve um sentimento generalizado de que era necessário um regime forte – uma ditadura – que impusesse a ordem e a tranquilidade. Estava aberto o caminho ao golpe militar de 28 de Maio de 1926.

Uma pequena distracção!

Parabéns pelas boas notas nos testes. Por isso merecem uma pequena distracção ...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Comemoração do Centenário da República.

Já está disponível um spot publicitário da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República.
Quais são os grandes ideais da República que ainda hoje defendemos? Deixa o teu comentário ...

A Portuguesa

O Hino é um dos símbolos da República. Podes ouvi-lo, acompanhado de fotografias de personalidades importantes para esta época histórica. Consegues identificar alguma?

A 1ª República

Assiste a outra apresentação sobre a crise e a queda da monarquia portuguesa. Contém também informação relativa à 1ª República, nomeadamente as razões que conduziram ao 28 de Maio de 1926 - data da implantação de uma ditadura militar!

Crise e Queda da Monarquia

Analisa o esquema sobre as razões da crise e da queda da monarquia.
Está muito diferente daquele que fizeste na aula de História?
Compara e vê as diferenças ...
Atenção: ainda estou à espera de saber quem foi o "Relvas"!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A implantação da República

Quais foram os factores que conduziram à revolução republicana no dia 5 de Outubro de 1910?
Quais as dificuldades sentidas pela monarquia?
Qual o papel desempenhado pelo Partido Republicano Português?
Assiste a esta apresentação e responde a estas e a outras questões.

sábado, 7 de novembro de 2009

Dá de comer ao "Relvas"

Quem foi o "Relvas"?

Descobre qual o papel desempenhado na implantação da República por um homem com apelido Relvas. Deixa o teu comentário.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Como foi implantada a República em Portugal?

Assiste a um resumo sobre aquilo que vais aprender nas aulas sobre a implantação da República.

A implantação da 1ª República

Assiste a um vídeo com uma série de fotografias e filmagens sobre a implantação da 1ª República.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Correcção da Ficha Formativa

1. Explica as razões da supremacia mundial da Europa do século XIX
As razões da supremacia europeia nos inícios do século XX foram:
- a Europa detinha a maior parte da produção industrial;
- era a Europa que fazia a maior parte dos investimentos em todo o mundo;
- eram europeias a maioria das empresas de transporte marítimo
- a Europa tinha um poder de compra superior ao dos outros continentes

2. Identifica as potências industriais.
As maiores potências industriais eram a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França.

3. Relaciona a corrida às áreas de influência com a expansão da industrialização.
Devido à segunda Revolução Industrial, as grandes potências europeias vão interessar-se por uma nova vaga de colonialismo para, deste modo, obterem mais matérias-primas para as suas indústrias e para terem acesso a novos mercados de escoamento dos seus produtos.

4. Refere as outras razões do colonialismo europeu.
As outras razões do colonialismo europeu no século XIX foram:
- o desejo das grandes potências europeias afirmarem o seu poder militar;
- a missão “civilizadora”: os europeus, considerando-se “superiores”, achavam que tinham o dever de civilizar os povos primitivos.

5. Integra as medidas da Conferência de Berlim no contexto das rivalidades imperialistas.
A Conferência de Berlim surgiu como tentativa de evitar disputas territoriais em África entre os países europeus. A principal medida aí tomada, para atingir esses fim, foi a afirmação do princípio de ocupação efectiva.

6. Identifica as potências imperialistas.
As potências imperialistas nos finais do século XIX eram a Grã-Bretanha, a França, a Alemanha, a Bélgica, Portugal e Holanda.

7. Explica as intenções da proposta portuguesa do Mapa Cor-de-Rosa.
O projecto do Mapa Cor-de-Rosa consistia na intenção de ocupar todo o território entre Angola e Moçambique.

8. Justifica o Ultimatum britânico.
O Projecto do Mapa Cor-de-Rosa vai colidir com o projecto britânico de unir o Cairo ao Cabo através de uma linha de ferro. Por isso, a Gra-Bretanha exige a retirada do projecto português; caso contrário, a Grã-Bretanha poderia recorrer à força.

9. Justifica a existência de rivalidades económicas entre as potências imperialistas.
No início do século XX existiam rivalidades económicas entre a Grã-Bretanha e a Alemanha: a primeira, grande potência industrial, a segunda, uma potência emergente. Os dois países concorriam pelo domínio dos mercados internacionais.

10. Localiza e explica os principais antagonismos territoriais existentes na Europa nas vésperas da 1ª Guerra Mundial.
Os principais antagonismos territoriais eram os seguintes:
- entre a França e a Alemanha porque a primeira exigia a devolução de dois territórios – a Alsácia e a Lorena – à Alemanha, que os tinha conquistado na sequência da guerra franco-prussiana em 1871
- entre o Império Austro-Húngaro e a Rússia, pela procura de influência política nos Balcãs. A Rússia apoiava o projecto sérvio, que consistia na constituição de um Estado que unisse todos os eslavos do Sul (alguns, como a Bósnia-Herzegovina e a Croácia estavam sob o controlo do Império Austro-Húngaro)

11. Explica a formação de dois blocos militares opostos.
Devido ao clima de tensão entre vários Estados europeus, os países vão preparar-se para a guerra: vão empreender uma corrida ao armamento e vão formar alianças militares. Deste modo, no caso de algum país agredir outro, os aliados de cada um iria prestar auxílio militar.

12. Identifica os países dos dois blocos em confronto.
A Tríplice Aliança era constituída pela Alemanha, o Império Austro-húngaro e a Itália; a Tríplice Entente era constituída pela Grã-Bretanha, a França e a Rússia.

13. Justifica a eclosão da 1ª Guerra Mundial.
A 1ª Guerra Mundial inica-se pelo despoletar de um rastilho que há muito se adivinhava. O assassinato do principe herdeiro do trono Austro-ungaro, Francisco Fernando, por um estudante nacionalista sérvio, põe em funcionamento o sistema de alianças: o Império Austro-Húngaro declara guerra à Sérvia, a Rússia declara guerra ao Império Austro-Húngaro, a Alemnha declara guerra à França e à Rússia, etc. Deste modo, um “pequeno” conflito regional transforma-se numa guerra generalizada.

14. Caracteriza as etapas da guerra.
As etapas da guerra foram:
- guerra de movimentos (1914) . movimentos ofensivos rápidos por parte da Alemanha;
- guerra de posições ou guerra das trincheiras (1915-1917) – foi a fase mais longa da guerra porque se chegou a uma situação de impasse, na qual a principal preocupação dos dois lados era manter as posições já conquistadas através da construção de valas – as trincheiras.
- retorno à guerra de movimentos (1918) – os Aliados, após a entrada dos EUA na guerra, vão ver o seu poder militar reforçado, permitindo uma série de vitórias sobre a Alemanha e o Império Austro-Húngaro.

15. Descreve as más condições de vida nas trincheiras.
Nas trincheiras, os soldados morriam de todo o tipo de mortes. Para além das violentas batalhas, os soldados tinham fome, frio e más condições de higiene. Viviam na lama, com ratos e piolhos, o que lhes causava todos os tipos de doenças.

16. Explica a entrada dos EUA na guerra..
Os EUA entraram na guerra devido aos ataques dos submarinos alemães aos navios mercantes americanos que abasteciam a Grã-Bretanha de armas, munições e outros mantimentos para a guerra.

17. Explica o retorno à guerra de movimentos.
O retorno à guerra de movimentos só foi possível devido à entrada dos EUA na guerra, permitindo o reforço dos Aliados em armas, munições e soldados.

18. Justifica o armistício de 11 de Novembro.
A Alemanha solicitou o fim das hostilidades (armistício) devido à série de derrotas que estava a sofrer, que conduziam ao avanço dos Aliados sobre a Alemanha.

domingo, 25 de outubro de 2009

Ficha Formativa

Tens aqui a Ficha Formativa para te preparares para o teste.
Não te esqueças que a ficha é para fazer e entregar.

Resumo da 1ª Guerra Mundial

A guerra das trincheiras ou a guerra das posições

Em 1915, depois dos avanços ofensivos rápidos por parte da Alemanha, a guerra chega a uma situação de impasse. São construídas trincheiras, valas escavadas com o objectivo de suster o ataque do inimigo.
Esta é a fase mais terrível da guerra: inúmeros soldados morrem de doenças causadas pela fome, pelo frio, pela falta de higiene.
Podes ver aqui imagens reais da guerra nas trincheiras.

Fotografias da 1ª Guerra Mundial

Fotos da 1ª Guerra Mundial em Marrocos.

A caminho da 1ª Guerra Mundial

As rivalidades entre os países europeus serão crescentes: rivalidades imperialistas, económicas, nacionalistas, políticas, estratégias ...
O clima de Paz Armada prepara os países para a guerra. O clima de tensão é explosivo! Um pequeno incidente bastou para o conflito militar começar ...

Imperialismo e Colonialismo no século XIX.

No século XIX vai registar-se uma corrida a África. Inúmeras viagens de exploração percorrem o interior do continente. Porquê? Quais as consequências dos interesses em África?