A GRANDE CRISE DO CAPITALISMO
1 Justifica a crise de superprodução registada nos finais dos anos 20 nos EUA.
De 1922 a 1929, a economia americana conheceu uma época de grande prosperidade económica. Aumenta o poder de compra e o consumo, o recurso ao crédiyo e a actividade especulativa na Bolsa.
No entanto, a partir de 1927, o consumo estagnou mas a produtividade das empresas continuou a aumentar. Como consequência, muitos produtos ficavam armazenados, sem comprador, o que lecou à diminuição dos lucros das empresas. Chega-se a uma situação de crise de superprodução porque se produzia mais do que o mercado conseguia consumir.
2 Relaciona a crise de superprodução com a “Quinta-feira Negra”.
No Verão de 1929, começam a surgir notícias nos jornais que davam conta da diminuição dos lucros das empresas. No dia 24 de Outubro, 13 milhões de acções são postas à venda: como a oferta era superior à procura, o valor das acções cai vertiginosamente – foi a “Quinta-feira Negra”.
3 Justifica a crise financeira despoletada pelo crash de Wall Street.
A falência da Bolsa de Wall Street provocou a falência de particulares, de empresas e de bancos, devido à quebra do valor das acções e à quebra de crédito.
4 Menciona as consequências dessa crise financeira.
A falência de empresas provocou o aumento do desemprego e a diminuição do poder de compra. A diminuição do consumo agravou as dificuldades das empresas no escoamento dos seus produtos, levando, por sua vez, a mais falências. É o chamado círculo vicioso da crise.
5. Explica a mundialização da crise económica.
Com a retirada dos capitais americanos da Europa, as empresas europeias deixaram de ter o recurso ao crédito, conduzindo a falências e, portanto, ao despoletar do círculo vicioso da crise.
A diminuição do consumo nos EUA e na Europa conduziu à retracção do comércio internacional, levando a uma diminuição das importações das colónias e dos países subdesenvolvidas, cuja economia estava dependente da exportação de matérias-primas ou de alimentos. Devido à diminuição das exportações, muitas empresas, nesses países, abrem, também, falência e, mais uma vez, se inicia o círculo vicioso da crise noutros pontos do planeta.
6 Descreve os problemas sociais despoletados pela crise.
A crise económica conduziu, também, a uma grave crise social, reduzindo à pobreza 30 milhões de desempregados em todo o mundo, sobretudo nos EUA, Alemanha e Inglaterra. Todos os grupos sociais foram afectados, desde o operariado, passando pelos camponeses, a classe média e, finalmente, os empresários (muitos ficarm literalmente sem nada!)
7 Identifica as medidas tomadas no âmbito do New Deal como uma solução para a saída da crise
Para sair da crise, Franklin Roosevelt vai implementar uma política económica à qual vai dar o nome de “New Deal”, que vai consistir num conjunto de medidas, entre as quais se destacam:
- na agricultura e na indústria concedeu empréstimos e destruiu stocks de forma a aumentar o preço dos produtos (o paradoxo da crise: queimam-se alimentos mas há milhares a sofrerem de fome!);
- no sistema financeiro, criou mecanismos de controlo da actividade bancária de forma a evitar a especulação;
- nas obras públicas, mandou construir pontes, barragens, linhas férreas e estradas de forma a incentivar a criação de emprego e, deste modo, promover o consumo;
- medidas sociais de forma a promover o poder de compra: estabelecimento de um salário mínimo, limitação do horário semanal de trabalho e atribuição do subsídio de desemprego.
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Não se esqueçam de consultar todos os materiais que estão neste blogue sobre estes assuntos. Ajudam a consolidar melhor as aprendizagens. Bom trabalho!